O Escritório Dal Pozzo Advogados, em atitude vanguardista e ao que se sabe, inédita, implementou um setor interno denominado Unidade de Pesquisa Avançada – UPA, responsável por aprofundar os debates jurídicos travados junto a tribunais administrativos e judiciais pelo escritório e colocar a pesquisa científica como centro propulsor de conhecimento para seus advogados, conquistando um serviço advocatício ainda mais diferenciado e consistente, num mundo em que a superficialidade infelizmente acaba prevalecendo.

Para tanto, é preciso saber, tecnicamente, o que é pesquisa e como ela pode auxiliar a defesa dos interesses dos nossos clientes. Pode-se afirmar que pesquisa é a atividade mais básica da ciência, pois é por meio dela que se atingem os dados e informações responsáveis pelo impulsionamento e construção do saber, sendo, portanto, uma verdadeira geradora de conhecimento. A busca pela informação deriva de uma inquietação da qual o homem é acometido, que o faz empreender métodos e sistemas capazes de aproximá-lo cada vez mais de seu objetivo, qual seja, a solução de suas indagações. Dessa forma, pode-se dizer de maneira eloquente que a dúvida é o verdadeiro combustível da pesquisa.

A atividade da pesquisa, de um modo geral, é a busca incessante pela informação, mediante a coleta de material correlato a determinado tema, mas de forma indistinta, sem a aplicação de qualquer método. Diferentemente disso, a pesquisa científica e metodológica se traduz num procedimento intelectual, racional, objetivo, revestido de métodos, sistemas e técnicas, capazes de profissionalizar a busca pela informação de tal modo que gere em seu resultado uma eficácia capaz de torná-la determinante para a produção jurídica.

Para auxiliar a coleta de dados e garantir sua eficiência, foram agregados à atividade de busca, ao longo do tempo, vários facilitadores capazes de direcionar a busca, já previamente organizada e, por vezes, até mesmo categorizada por sistema informatizado. Os maiores exemplos destes facilitadores se encontram na Internet, que é um verdadeiro big data para os mais variados e inimagináveis temas.

Por conta dessas inovações pode-se contar com a jurisprudência dos tribunais organizada e sistematizada por assunto, a legislação disposta de forma acessível praticamente nas três esferas de governo, a agilidade na busca e divulgação de novas informações, o acesso cada vez maior aos atos de governo, um grande número de sites de notícias jurídicas, além de uma vastidão de artigos digitais, restando claro, dessa forma, que nos dias atuais os profissionais em busca de informação não mais se deparam com dificuldades tais que inviabilizem seu êxito.

Outrossim, o trabalho desenvolvido pelo advogado pesquisador também é determinante para a eficiência da busca pela informação, posto que a pesquisa científica requer não somente a capacidade de coletar material atinente ao tema demandado, mas também saber onde buscá-lo, bem como ter a capacidade de sistematizar e categorizar as informações obtidas, para que possam ser analisadas de forma eficiente.

Portanto, há uma premente necessidade de conscientização da comunidade jurídica acerca da necessidade da valorização da pesquisa e da conscientização do diferencial que uma investigação bem empreendida pode representar no desenvolvimento da produção jurídica de modo geral, com aplicabilidade efetiva e contumaz na rotina do profissional jurídico.

O interesse pela pesquisa científica precisa ser diuturnamente cultivado, pois a atuação jurídica que guardar distância da atividade de investigação e análise de dados e informações poderá impactar diretamente a produção originada, comprometendo sua qualidade, a segurança jurídica e, em última instância, a relação junto ao cliente, além de comprometer a própria imagem do profissional envolvido.